sábado, 4 de outubro de 2008

Política - Segundo a Filosofia


Nós temos com o estado uma relação que é pré e pós urnas eletrônicas. Pré - pois temos a responsabilidade de escolha antes de serem apertados os botões da urna. Pós - pois ela dura quatro anos. Quando dizemos isso, estamos nos referindo aos dias atuais. Essa relação deve ser única e estritamente "racionalista", pois devemos usar nossa razão na política, tal como na matemática (que nos dá resultados precisos).
Entregamos o voto que deve ser escolhido por nossa razão, junto com nossa confiança. Há de existir um pacto para que essa relação seja duradoura e estabeleça os frutos prometidos e os frutos colhidos.
O governante nada mais é que nosso representante em maiores escalas.
Uma questão intrigante: fica claro que não somos livres para votar. Pois os candidatos não se lançam por si só, é o partido que decide quem deve se lançar. Há então raros novos candidatos, a maioria são os velhos lobos partidários de contas européias, e infelizmente é entre eles que devemos escolher nossos representantes em Brasília.
Outra questão: A sociedade é composta por diferentes camadas sociais.Como alguém pode representar diferentes classes sociais, se essas mesmas classes possuem interesses diferentes? Fica a questão.
Porém mais importante que votar em nulo, ou em branco, é votar em algum candidato que seja de sua escolha. Se não há melhor, vote então no "menos pior". Pois se nossos políticos fazem tamanha ladroagem, é porque na nossa "democracia" só entregamos o voto e ponto. Ninguém tem mais a mente revolucionária nem cheia de esperança como antigamente. Ninguém se preocupa com a nação. Adotamos uma pose "não é problema meu". Mas aquilo que os governantes fazem, afetam nossa vida diretamente, e a vida de outras pessoas, e é sobre isso que temos que refletir.

Bom voto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Obscuridade

Eu não pretendo escrever, porém escrevo. Eu pretendo não gritar mas, minhas cordas vocais estão soltas demais, para que elas se limitem. Então solto num desespero, uma faca de ar, um grito. E me sinto tão liberta de mim mesma, que tudo soa bem habitual. Não deveria descrever o que para mim, não passa de uma novidade, e essa novidade é que eu tenho desconhecido cada vez mais, depois de desconhecer o próprio causador dela. Aquele com quem eu contava como membro essencial interligado a bonitos sentimentos. E então soube, que realmente a alma de uma pessoa nunca pode ser totalmente desvendada. Que a alma de uma pessoa esconde cantos obscuros, que são muitas vezes incompreendidos, e na maioria das vezes ficam ali, sem serem inaugurados, apenas imóveis, desesperados por uma amostra simples de sua reação. Eu não tenho medo disso, não mais. Eu já observei muitos fatos dolorosos, muitas reações boas e outras nem tanto. Porém para minha surpresa, ou nem tanto, o conhecido pode simplesmente se tornar totalmente novidade para você, satisfatórias ou não. Seguir novos rumos, ter novas reações, novas ações... Enfim, passar a ser um completo desconhecido. Eu mesma posso ter surpreendido alguém, por uma mudança súbita de atitude, pensamento ou qualquer coisa parecida. E assim segue o ser-humano. Nenhuma alma pode ser revelada, assim como nenhum canto obscuro pode ser desvendado. Há de permanecer cantos que nem nós mesmo nos atreveremos a explorar.

domingo, 24 de agosto de 2008

Geração dos Escravos do Sitema

Tô cheia, de reclamações infundadas, personalidades inventadas, e pseudo-intelectuais. Cansei das mesmas rixas, das reclamações que não nos levam a lugar algum. Pessoas que usam disfarces, que mentem sobre si mesmos escondendo quem são. Pessoas sem reinvidicação, sem coragem pra assumir os próprios medos, escondendo-se em duras carapaças, com frágil proteção. A maioria vivem no limite entre o poder a obsessão do mesmo, entre o amor e o dinheiro, entre a guerra e o egoísmo tão corriqueiro. E pra que poder? Pra que? As pessoas reclamam, sem fundamentos. Não lutam, se conformam. O conformismo virou modo de vida na nossa geração, que cultua computador e o fim dos discos. Vivemos pro trabalho, pro gasto, pra rotina, e esperamos no ócio o nosso derradeiro final. Vivemos tentando criar fakes de nós mesmos, e esquecemos de viver a nossa vida real, que vai além de fakes e fotos, que vai além de personagens criados. Se o jovem é o futuro de uma nação sem futuro, estamos ainda mais enlameados, mais corrompidos pelo dinheiro em potencial, pelas superpotências, e pela queda de nossa cultura. Nós somos apenas raízes de uma potência, isso é um fato. E eu estou cansada do caos de um país que o preserva, que admite que outras nações explorem nossas riquezas, as florestas. Ditamos o fim do preconceito, mas nos deparamos com ele a cada dia. Lutamos pela democracia, mas não sabemos como desfrutá-la, culpamos nossos políticos infames, sem fazermos uma única tentativa de buscar alguém para governar nossa cidade ou país que tenha uma ficha menos suja, menos emporcalhada. Cadê a nossa livre expressão? Fugiu com o conformismo público. Viva o futebol falido, o pão dormido, o samba fodido, a cultura indígena se tornando mundana e se corrompendo com a nossa famosa forma de querer mandar em tudo e em todos, impondo para eles um comércio ou estabelecendo uma igreja a ser seguida (sinônimos), viva também a hipocrisia, a música industrial, o poder, a guerra, a fome, a soberba, o preconceito, o egoísmo, ... o horário eleitoral que mais se parece com um programa de humor, e o nosso conformismo, que nos rodeia diariamente. Geração dos escravos do sistema.

sábado, 26 de julho de 2008

Destruição.


Destruição. É a palavra que mais se escuta. As pessoas não querem protestar pelos seus direitos, abstintos pelos verdadeiros ladrões que residem no distrito desta nação zumbi. Querem evitar guerras, sem ao menos perceberem que já vivem em uma. Contentam-se com a ignorância. Comportamento ridículo, já automotizado por aqueles que riem da nossa destruição. Cadê o amor? Fugiu com a felicidade, com o medo da guerra. Desprezo pela misericórdia! É isso que todos fazem. Por quê? Para quê? Tudo isso só destrói e atormenta, a alma que cansa de existir.

Amanda Medeiros

domingo, 1 de junho de 2008

Censura Hipócrita


Dias atrás, quando o frio por aqui começava a aumentar, eu liguei a tv, e me deparei com uma cena um tanto quanto comum nesses últimos tempos. Era uma cena de sexo. Normal tal cena em nossas novelas, e programas em tv aberta. Horário nobre, 21:20 da noite. Em outro dia, quando mudava de canal, reparei num diálogo entre duas pessoas do mundo artístico. E eles defendiam com tal voracidade suas opiniões, que eu acabei largando o controle de lado, e parando por ali mesmo.
-Isso irá atingir a moral e a integridade dos brasileiros - dizia o homem enquanto gesticulava ridiculamente. - É inaceitável que tal cena seja exibida nesse horário, quando as crianças ainda estão despertas, e enquanto a família brasileira se reúne na frente da tv.
E eu me indagava: Que cena será essa? Será a cena exibida dias atrás? Enquanto isso o homem encerrava seu diálogo para com o outro:
-É inadimissível que o beijo gay seja exibido nesse horário, em plena tv aberta, na frente da família brasileira.
-As pessoas que defendem a integridade e a moral, já ameaçaram processar essa emissora caso o beijo gay realmente for para o ar. - Disse o outro homem.
Eu fiquei refletindo sobre isso, e decidi escrever sobre esse assunto não sei porque, talvez seja pra mostrar a minha humilde opinião.
Depois desse dia, eu vi em outros diversos canais palavrões chulos, cenas depravadas, diálogos explícitos sobre sexo, enfim
tudo o que a "boa moral e os bons costumes" condenam. E por que cenas assim passam direto e reto na televisão? E um simples beijo
gay é tão condenado? As crianças continuam sentadas ali na sala, vendo tais cenas, e não podem ver um simples beijo gay. Por quê?
Para quê resguardar a família brasileira que já está acostumada com a "beleza" da nossa televisão aberta? Estaríamos sendo hipócritas se disséssemos que o beijo gay é ofensivo, é agressor. As pessoas hoje tem o direito de assumir sua sexualidade, podem assistir a romances e casamentos héteros e homossexuais, e não podem ver na tv um simples beijo gay. Estamos na ditadura? Não estamos ditamos o "fim do preconceito"? Porque as pessoas ficariam tão ofendidas se elas já estão completamente acostumadas com cenas de sexo explícito, cenas de nudez, embutidas em "programas para a família"? Elas pouco se importam, pouco se dão conta do que estão vendo. São perguntas que eu nãoencontro resposta. Na tarde de domingo cansamos de assistir mulheres com a bunda de fora, quase nuas rebolando em frente as câmeras enquanto o apresentador fala qualquer merda, e tá tudo certo. Tudo para "aumentar a audiência". E isso não nos ofende. O lixo de tv está ali, e nós assistimos todos os dias, as emissoras na busca desesperada por mais um ponto medíocre de audiência. Assistimos a qualquer porcaria que nos faça rir, nos faça ver bundas, pessoas bonitas e superficiais, fofocas, essas coisas inúteis, mas não um beijo gay.
No último capítulo da novela, para confirmar minhas suspeitas o beijo gay não foi ao ar. Tudo para a preservação da boa moral e dos bons costumes. Viva a hipocrisia.

domingo, 20 de abril de 2008

O Descompasso do Proibido


Existem coisas que podem ser decifradas por palavras. Outras não. Mas, às vezes se chega próximo do decifrável, e é isso que tentarei. Ás vezes é passageiro, como folhas que caem de um outono vivido. Às vezes é pra sempre, como marcas incalcansáveis de um passado memorial. E eu aqui aspirando o ar e o deixando fluir pela minha mente e meu coração. Senti e sinto. Sinto em mim algo impossível, possível até, é como um paradoxo em mim. Se isso é possível ou não, não me importa. O que me importa é o maravilhoso mar de sensações que me invade. É só isso que me importa. Serão sensações ou sentimentos? Será razão ou loucura? Assim como um mar de sensações também existe um mar de perguntas, todas com uma enorme interrogação decorando suas faces.
Eu estava ali há algum tempo, e não deixava nenhuma emoção me encostar, nenhum sentimento. Foi evitando que aconteceu. Talvez fosse pelo libido do proibido, tem de existir alguma explicação. Esse sentimento tão inexplicável pode ser somente atração, ou não. A proibição do quase suportável me traz uma sensação estranha do incrível, da realização. Como se quanto mais proibido fosse, melhor. É com isso que me preocupo, até onde isso chegará?
Um singelo olhar, ou uma simples música é motivo para ocupar minha mente durante todo o tempo. Meus batimentos descompassados depois de um beijo demonstram em mim que eu estou sendo sincera comigo mesma. Até porque eu nunca tentei esconder sentimentos de mim mesma. E essa sinceridade me assusta. Até porque divido isso comigo mesma, e não mais com outros. Eles não entenderiam, me subjulgariam. Enquanto escondo meus temores, meus sentimentos, penso se deixei de existir pra vida. Mas eu vivo, vivo anestesiada, porém vivo.
A música toca no fundo, enquanto todos movem seus corpos no compasso, todos ali com o pensamento em um só lugar. A música, e nada além. A música e a presença de alguém. Essa simples presença me perturba, me faz vivenciar um turbilhão de coisas jamais vividas. Só eu não estou no compasso da música, estou descompassada. "Alguém por favor faça isso parar?" Tento gritar em meu interior, mas ninguém me responde. É a presença que me perturba, como seu cheiro, seus olhos, sua voz... Me perturbam e me acariciam ao mesmo tempo. E isso é proibido? Não se for motivado pelo coração. Peço que não me deixe lúcida, pois esse turbilhão de sentimentos, essa atração e esse descompasso é tão bom e me faz sentir cada vez mais viva.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Dia 1º de abril de 2008;

Hoje ao olhar para o calendário, percebi que não era apenas o dia 1ºde abril, mais também aniversário do meu bisavó Manoel que se encontra num plano superior, e também o dia da mentira. "Mais oras, será que a mentira é tão importante para ter um dia só para ela?" - Indaguei, enquanto ouvia no rádio que a mentira era o pior defeito do homem. E depois dessa frase solta, e liberta, perguntei novamente se seria realmente o pior defeito do homem, e descobri que não. O ser-humano em si é repleto de imperfeições, e fazemos questão de aflorá-los mais do que nossas virtudes.
Talvez o defeito mais comum e mais aceito desde os tempos mais remotos seja a ganância. A ganância que continua corrompendo corações. Ela sempre esteve presente em nosso mundo hostil, e desde sempre vem destruindo almas. Foi a ganância juntamente com o ser-humano que destruiu povos, culturas, idiomas, rituais, princípios e vidas. Desunindo pessoas, causando miséria, fome, separando famílias e lares e causando guerras, mortes. Terminando com ideologias, e acabando com o nosso bem mais precioso: a natureza. Dentre outros defeitos a ganância se destaca. Ela nos torna mentirosos, hipócritas. Sim, a ganância talvez seja o pior defeito do homem.

domingo, 23 de março de 2008

Feliz Páscoa!


As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.


Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.



A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.



A Páscoa entre os cristãos


Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.


A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

domingo, 16 de março de 2008

Pedaços de mim, em um domingo fresco e monótono


O que melhor a fazer num domingo preguiçoso, fresco e monótono? Talvez ler, pensar, ou ficar na internet falando com os amigos. Ouvir músicas, e descobrir novas bandas no myspace, ou então escrever, e foi de um domingo preguiçoso, fresco e monótono que escrevi este poema:

Pedaços de mim

Enquanto a luz irradiava pela janela
Em mim a escuridão estava, ao sentir sua partida
De mim os pedaços, caídos pelo chão
Pedaços do que restou de nós

A nossa insaniedade louca e os nossos planos estão guardados
E sentimentos que jamais serão esquecidos,
A luz que ilumina o mundo,
Ilumina minha solidão para que ela se torne mais notável para mim.

Eu não posso me salvar de um penhasco em decadência
Eu estou ali, e você tão distante de minhas mágoas
De mim restou os pedaços, pedaços de nós.

sábado, 15 de março de 2008

Um rio que corre enquanto evolui


As mudanças são tão necessárias quanto um elemento de sobrevivência. Ela nos faz renovar, nos reinventar, e nos transforma em pessoas mais experientes. A vida é como um rio que corre, em alguns momentos transborda, em outros momentos se acalma. Mais esse rio chamado vida, não pára totalmente, ele sempre corre. E é preciso apreciar essa corrida, a paisagem à volta, as vidas que ali vão junto com as águas, antes que elas caiam num oceano profundo e azul como o céu.
As mudanças nos fazem viver novos momentos, novas sensações, alegrias nunca vividas. Elas também nos trazem algumas dores, mais se soubermos lidar com essas dores, ficaremos felizes, pois a recompensa será bem maior. Sairemos dessa renovação mais experientes com a vida e com as vidas ao nosso redor, e só assim entederemos como lidarmos com nossos próprios sentimentos, medos, fraquezas e alegrias... A lidarmos com nosso interior, com nós mesmos.
A mudança nos faz evoluir e prosseguir. Nos traz força, serenidade e coragem. É na mudança que está a evolução. Mude, mais nunca perca a sua essência. Mude sendo você mesmo.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Happy Birthday meu Pisciano de Olhos Azuis


Dia 20 de feveiro de 1967 em Hoquiam, num hospital em uma colina que dá vista para Aberdeen nascia Kurt Cobain. Uma luz que inundava o mundo. Eu sei que minhas palavras aqui escritas, vão ficar pequenas e mínimas perante tanto talento, personalidade, e uma mente desafiadora, porém brilhante. Estou falando de Kurt Cobain. E falar de Kurt não é fácil, pois mais de 60 milhões de discos vendidos, e mais milhões e milhões de fãns, não poderíamos estar falando apenas de uma pessoa. Estamos falando de um mito. Mais eu vou contar aqui em algumas palavras como fui "apresentada" até ele, até sua música, sua banda, e como me apaixonei por esse pisciano loiro de olhos azuis.Há uns dois anos atrás, enquanto ouvia o rádio, uma música forte, lindamente assustadora começava a tocar. E aquela voz poderosa, calma e estrondosa ao mesmo tempo me atormentava e me acalentava durante os minutos que se sucessediam. Algo quase inexplicável, até porque acredito que músicas podem ser como sentimentos, sentidos na alma. E realmente aquela melodia tocara minha alma. Eu precisava saber quem possuía aquela voz, e aqueles acordes poderosos. Nenhum dado eu tinha, nem o nome da música muito menos o da banda, ou do cantor. Por coincidência alguns meses depois eu ouvi o nome da banda Nirvana, por um fã, é claro que eu já tinha ouvido sobre o Nirvana, mais realmente não tinha a mínima curiosidade. Imaginava que fosse uma banda com um cara no vocal que gritasse fino demais. Me enganei. Na internet por curiosidade procurei músicas do Nirvana, e me lembro da primeira melodia que ouvi: 'Where did you last night?' que estava com o nome 'My Girl', aquela voz me lembrava a mesma voz do rádio, porém nesta música a voz só me acalentava. E eu clicava em todos os links de músicas do Nirvana, talvez por curiosidade não sei, mais de repente começava a ouvir aquela mesma música, estrondosa e poderosa, assustadora e calma, aquela música que estourava nos refrões, tanto nos instrumentos quanto nos gritos do vocalista, e descobria enfim o nome da melodia 'Smells Like Teen Spirit'. Comprei um cd do Nirvana, 20 faixas, os melhores sucessos. E foi como se eu ouvisse novamente Smells Like Teen Spirit no período de 1:20 min., o cd estourava em algumas partes, se acalmava em outros e tinha o poder de me levantar e me fazer cair, de me fazer feliz e docimente triste, um misto de sensações. Queria me aprofundar no assunto Nirvana, e me encantei por cada cd, por cada história, por cada frase dita de Kurt, Krist, Dave, Chad... Vibrei a cada foto vista, a cada sorriso expresso daquele vocalista, a cada vídeo visto, dvd, notícias, informações... Me tornei fã, Nirvanática como me dizem. Compreendi as razões de Kurt e sua coragem, seus medos, sua infelicidade mesclada de poucos momentos felizes, a sua simplicidade. Basicamente o resumo de toda essa história, é que KURT COBAIN é meu HERÓI. Sim, Kurt Cobain is my hero. E herói de tantos outros jovens, adultos... Sua simplicidade, seu modo punk rock, suas camisas de flanela, sua atitude, seu gênio forte ídem à sua voz, seu modo de falar e de sorrir e de quebrar guitarras, suas calças rasgadas, cabelos cumpridos e às vezes curtos e seus olhos azuis. Kurt Cobain vai além de todas essas definições. Meu ídolo, meu herói, homem-garoto de Aberdeen admirável eu sei que o que sinto é muito AMOR, é calmo e estrondoso como suas canções e letras. EU AMO KURT COBAIN ♥, e isso já faz parte de mim. Eu sei sobre sua felicidade, e sei que você está muito melhor onde está. Sei que você será eterno, mais que um mito, além um símbolo grunge, pois você é Kurt Cobain, e ser Kurt Cobain vai além de tudo, até de si próprio.
Esse texto com a photo deveriam ser postados no dia 20 de fevereiro, mais não pude postar, a correria da volta as aulas me impossibilitou, infelizmente. Fiquei triste por não postar no dia correto do nascimento de Kurt, mais posto hoje com a mesma intenção que postaria no dia 20.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

A Éra do Aquecimento Global


O tempo da humanidade foi separado por períodos: existiu o Pré-Histórico, Histórico, Idade Média, Idade Moderna e atualmente estamos no Período Contemporâneo. Mais a partir de algum tempo, entramos numa nova Éra, ou período, a Éra da Correção. Estamos vivendo um período em que é preciso remediar.

Por muito tempo nós achamos que o progresso era a solução de nossas vidas. Nos traria facilidades, conforto, economia de tempo, etc, mais o que esquecemos foi que a partir de uma ação se tem uma reação, e a reação estamos apenas começando a experimentar. Uma dessas reações ou conseqüências é chamada de Aquecimento Global, o que mais nos preocupa e nos afeta nos dias atuais.

O Aquecimento Global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.

Essas mudanças climáticas são ocasionadas provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).

As conseqüências já estão sendo sofridas por nós seres humanos, vegetação e pelos animais, principalmente aqueles que vivem nos lugares mais frios. As conseqüências podem ser gravíssimas. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas. Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição.

Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa aceleraram o processo e o tornaram imprevisível.


Realmente ou remediamos aquilo que pode ser remediado, ou sofreremos gravíssimas conseqüências, nas quais não se sabe se a vida em geral resistirá.

Vamos fazer nossa parte, e esperar, protestar para que os governantes das grandes potências, e de outros países façam a parte deles.


"Preservar a Natureza é preservar a vida."

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A História do Carnaval

A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo, há seis mil anos atrás.Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que já nas nas cavernas se distingiuia em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração...
Foram na intenção da Deusa Isis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas.Com a evolução da sociedade grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as celebrações dionisíacas.Na Roma Antiga bacanais, saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica acrescenta ainda uma função política de distenção social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.
A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o carnaval e muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras quando permitiu que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano. Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de carater artístico, com bailes e desfiles alegóricos.
Depois do Egito, o primeiro, do segundo em Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente em Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o seu quarto centro de excelência resgatando o espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história que completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência, dividida em quatro períodos: o Originário, (4.000 anos a.C. ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C. ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).


ps: Particularmente, não sou muito fã de Carnaval, mais a história é belíssima, cheia de encantos. Tudo o que tem haver com história eu me encanto, e adoro.

Photo: http://www.ead.pt/blog/wp-content/uploads/2006/02/mascara.jpg

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Feliz 2008!

Esperanças, expectativas, otimismo, alegria, sonhos, realizações, paz, amor, felicidade, coragem... Façamos esse ano de 2008 valer a pena. E um Feliz Ano Novo!